quarta-feira, 25 de maio de 2016

O que aprendi frequentando a academia


Quem me conhece há um bom tempo levou um grande susto - que, em 90% dos casos, foi seguido de um "mas vocêêêê?" - quando disse que eu comecei a frequentar a academia. O fato é que faz tempo que eu venho tentando ser um pouco menos sedentária e que "a coisa apertou" no meio do ano, quando comecei a sofrer para subir alguns lances de escadas. Sem fôlego antes dos 30? Tenso.
Resolvi procurar uma academia perto, dessas que ficam estrategicamente entre a minha casa e o trabalho, de forma que não pudesse fugir da raia. De agosto para cá, além de umas medidas perdidas (confesso que só me pesei na avaliação física, depois nunca mais), aprendi muita coisa! E este post é justamente para compartilhar este aprendizado. Vamos lá?

Determinação é o primeiro passo

No começo frequentei a academia todos os dias. Sabia que isso era importante para que eu não me sabotasse e arrumasse todas as desculpas possíveis e imagináveis para furar. No fim acabei pegando gosto. Atualmente vou pelo menos três vezes por semana. Determinação e foco ajudam e muito no começo.

Ter um objetivo claro é o segundo passo

Sempre que eu digo para alguém que entrei nessa vida, todo mundo pergunta algo sobre o meu peso. Definitivamente, não comecei na academia com o objetivo de me tornar uma dessas mulheres malhadas, saradas e secas. Só quero ser mais saudável (embora eu precise melhorar muito no quesito alimentação). Então, sinto muito, mas não estou preocupada com o meu peso não. :P 

Malhar não é tão entediante quanto parece

Eu sempre tive a impressão de que malhar era um tédio total, afinal, correr parada numa esteira não faz muito sentido se pensarmos friamente. Isso sempre me fez ter uma resistência total a frequentar a academia. De qualquer forma, durante as semanas de adaptação, notei que não é tão ruim assim. Enquanto suava como doida, percebi que ir para a academia depois de um dia estressante de trabalho ajuda a desligar dos problemas e a pensar fora da caixa. Entre as contagens de uma série e outra de exercícios, acabo pensando em outras coisas muito mais saudáveis.

Há cansaço que é gostoso

Depois que a gente sai da academia e toma aquele banho, sentimos um cansaço que é diferente do comum. É um cansaço gostoso, de quem teve uma tarefa cumprida. Aliás, acho que a cada dia em que nos exercitamos temos justamente este sentimento: o de dever cumprido. Para quem já está acostumado e gosta de exercício isso pode parecer bobo, mas para quem sempre teve uma vida sedentária, como eu, isso é sim um grande passo! :)

Rir é sempre o melhor remédio

Além da malhação tradicional, resolvi aproveitar todas as aulas que os meus horários permitem (stiletto, samba-rock, zumba, circuito, abs, alongamento, step e o que mais estiver rolando). E é claro que eu acabei fazendo movimentos que nunca havia feito - ou que havia feito há mais de 15 anos em alguma aula de educação física. Quando não consigo ou me sinto desengonçada (quase sempre isso acontece!), acabo rindo. Também comemoro quando consigo fazer algo que considero difícil. Rir de mim mesma é o melhor remédio e contagia quem está comigo na aula. 

Importante é se divertir no seu ritmo

Habilidades não se desenvolvem da noite para o dia, mas o importante é se divertir. Transformar malhação em diversão foi o que funcionou para mim. Música, riso, novos amigos e - o mais importante - respeitar o meu ritmo. Nem sempre eu consigo fazer como todos. Nem sempre eu tenho a coordenação motora mais linda do universo. Mas no meu ritmo, eu me divirto e me torno menos sedentária.

Ao ar livre também é incrível

Praticar atividades físicas na academia me deixa com vontade de praticar meus exercícios fora dela. Andar de patins e fazer caminhadas em parques estão super na moda por aqui.

Agora o que está pegando é planejar as minhas atividades estudantis com a atividade física. Porque sem ela eu não fico mais! ;)

Fonte: Algumas observações

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