quarta-feira, 25 de maio de 2016

Coelho de estimação: Tudo que você precisa saber para ter um

Coelho de estimação (Oryctolagus cuniculus)
Fotografia: Wikimedia Commons
Classificação científica:
  • Reino: Animalia
  • Filo: Chordata
  • Classe: Mammalia
  • Ordem: Lagomorpha
  • Família: Leporidae
  • Género: Oryctolagus
  • Espécie: Oryctolagus cuniculus
Nome comum: Coelho
Escolheu um coelho como animal de estimação? Parabéns!
Apesar de normalmente falarmos do coelho como um roedor, na verdade, não pertence à ordem Rodentia mas sim Lagomorpha. Existem, dentro da família dos coelhos, vários géneros como o Lepus (lebres), Sylvilagus (coelho americano), Caprolagus (coelho asiático), Nesolagus (coelho da Sumatra), Brachylagus (coelho pigmeu) e o Oryctolagus (coelho comum). Note que o coelho pigmeu não é o coelho anão. O coelho anão pertence ao género e espécie do coelho doméstico.
Antes de pensar em escolher o coelho como o seu novo animal de estimação, deve ter em conta diversos aspectos:
Em primeiro lugar, deve consultar alguma informação sobre raças, para que escolha as tendências de carácter que mais se adequam ao seu estilo de vida. Pode consultar diversa literatura, tanto online como bibliografia em suporte de papel para levar a cabo esta tarefa. Pode começar por uma autoridade americana sobre o assunto – American Rabbit Breeders Association – tendo sempre em atenção que os nomes de raça usados nos Estados Unidos, nem sempre são os mesmos que utilizamos na Europa.
Deve também verificar se reune conhecimentos e condições necessárias para receber em casa o novo habitante, de modo a que o animal não se torne um “fardo” ou uma “prisão”, como muita gente afirma após verificar que qualquer animal dá trabalho.

O coelho como animal de estimação

Coelho de estimação

Os coelhos são animais caracteristicamente noturnos, apesar de grande parte das pessoas não o saber. Isso significa que eles ficam quietos durante o dia, e à noite é a maior fuzarca! Cavam tocas, correm, pulam, roem tudo que podem, etc. Ainda assim, habituam-se facilmente à rotina diária do dono, alterando os seus períodos de sono, estando sempre pronto para a exploração da casa (são dos animais mais curiosos que conheço).

Macho ou fêmea?

Embora eu não ache qualquer diferença comportamental significativa entre os dois sexos, temos de considerar algumas coisas relativamente ao sexo do animal, principalmente porque você nunca pode misturar os dois, ou terá coelhos de montão! Uma coelha fértil se reproduz a cada 35 dias em média, se não evitar a reprodução, e o controle populacional pode se tornar um problema. Isso acontece porque na natureza, existiam milhares de predadores que comiam os pequenos coelhos (como corujas e cães), coisa que em nossa casa não vai haver.

 Se vamos ter um único coelho doméstico, não há qualquer problema na escolha de um ou outro. Se vamos escolher um par, devemos considerar que coelhos machos só se dão bem se criados juntos desde filhote.

Os pares de fêmeas são mais adequadas à concentração em pares, no entanto, como são muito territoriais em termos de espaço, devemos usar técnicas de apresentação ou juntá-las em tenra idade. No caso de pares de sexo oposto, apenas aconselho a junção de animais esterilizados, pois dado que a coelha ovula na presença de macho, estaria constantemente grávida.
Os pares de sexo oposto são os que se dão melhor, desde que pelo menos o macho esteja esterilizado.
No caso de escolher fêmea, o principal obstáculo será a territorialidade em relação ao seu espaço. No caso do macho, será a marcação de território com urina, por isso deve ser feita a escolha com base nas nossas preferências e no que menos confusão nos faz.

O local do coelho

Coelho de estimação

A gaiola deve ter tamanho mínimo suficiente que permita ao coelho esticar-se a todo o comprimento e sentar-se nas patas de trás, no entanto, este tamanho apenas deve ser utilizado para coelhos que façam exercício diário fora da gaiola. O local onde esta está instalada, deve ser seco e longe de correntes de ar. Deve conter um ninho ou lura para que se possa esconder. Os comedouros e bebedouros devem estar sempre limpos. Os coelhos comem muita comida, portanto você vai precisar de potes grandes de comida.

Pedaços de madeira são muito bons para o coelho roer, principalmente os de pinus mole. (madeira branca).

Alimentação

Além da ração adequada para coelhos de estimação, tendo em atenção que existem rações para animais mais e menos ativos (que deve constituir apenas 10% da alimentação total), e o feno sempre à disposição se você conseguir comprar, os vegetais frescos devem constituir cerca de 20% da alimentação total do coelho.

Ele gosta muito de couve e cenoura, mas come quase de tudo - menos alface. Existe uma ração chamada "funny bunny", que é meio cara mas eles adoram, é ótimo para dar às vezes.

Relacionado:
Podem comer inúmeros vegetais frescos, como a cenoura, os bróculis, a couve (em pequena quantidade), o nabo, o rabanete, a salsa… entre outros. Deve evitar-se a batata, as leguminosas secas como o feijão e grão e a alface (essencialmente devido à falta de nutrientes e capacidade diurética).A comida do coelho deverá ser variada em termos de alimentos frescos, tendo sempre como lema que, o que não se sabe se faz bem ou mal, não se deve dar.
Claro que a dieta anterior será adequada a um coelho adulto.
No caso de ser um coelho bebé e até aos seis meses de idade, devemos ter atenção à introdução dos vegetais. A maioria dos entendidos em coelhos acredita que os vegetais devem começar a ser introduzidos apenas por volta das 12 semanas de idade. No entanto eu acredito que se o criador já tiver habituado o animal a consumir vegetais frescos, não devemos alterar a dieta para evitar transtornos intestinais.
Claro que num coelho bebé, a percentagem de ração deverá ser superior a de um coelho adulto, dado que terá de consumir os nutrientes que ainda não recebe dos vegetais frescos.

Manejo

Não se deve pegar o coelho pelas orelhas. Deve-se sim, segurar pelo dorso ou barriga, apoiando as patas na mão, para que não se sinta desiquilibrado e comece a “espernear”.

Vacinação

Não é necessário vacinar os coelhos no Brasil.

Sociabilidade

Tendo em conta as características do coelho, dificilmente conseguirá manter dois coelhos machos juntos. No caso das fêmeas, devem ser habituadas desde cedo, mas será menos complicado juntar duas fêmeas.
Os casais resultam bem, mas têm de ser separados na altura dos nascimentos. Deve-se considerar a esterilização dos casais para controlar a natalidade (é para mim a melhor opção caso queira manter casais na mesma gaiola).
Após estudadas todas as condições para receber o nosso novo amiguinho, está na hora de escolher.

A compra do coelho

Coelho de estimação

Independentemente do local onde vai adquirir o seu animal (pessoalmente prefiro criadores), devemos observar se o espaço em que o coelho se encontra é limpo regularmente e como se encontra o estado de saúde do animal.
Num coelho saudável, encontramos olhos brilhantes em vez de secos e baços; pêlo completo, sem falhas nem feridas, sem se apresentar quebradiço e sem queda excessiva que faça com que o coelho apresente peladas. O pêlo deve estar limpo e solto, especialmente na zona do ânus, sem sinais de diarreias.
O coelho não deve apresentar nem corrimento nasal nem uma mancha amarelo-escura no nariz, já que pode indiciar problemas respiratórios ou pasteurella. A barriga não deve estar inchada nem rígida. O queixo não deve estar molhado e os dentes devem apresentar-se bem colocados, brancos, sem falhas nem rachas. As unhas devem estar gastas e após os três meses de idade devem estar cortadas, não devem de modo algum estar muito compridas e enroladas. As pálpebras não devem apresentar inchaço ou pústulas (devemos tomar especial atenção a este último ponto).
A nível psicológico, o animal não deve estar apático mas sim curioso e comunicativo.
Não é suposto vermos a maioria do globo ocular do coelho, o que significa, em grande parte dos casos, que o animal se encontra demasiado assustado, o que pode potenciar situações de stress quando for efectuada a mudança de ambiente. Pode estar um pouco assustado, é normal, mas não é suposto tentar fugir desesperadamente se correctamente agarrado.
Após observados todos os itens acima descritos, pode e deve levar o seu novo amiguinho para casa!
Quando chegar a casa é tempo de começar a tratar das questões relacionadas com a saúde. Uma visita ao futuro veterinário assistente é indispensável, já que este, com o seu olho clínico, poderá observar mais atentamente o estado de saúde do animal e informar acerca do plano de vacinação.
Depois de tratadas todas as questões de saúde e segurança, o próximo passo é o treino. Como todos os animais dotados de algum tipo de inteligência, também os coelhos são passíveis de adquirir novos conhecimentos, sendo um dos mais úteis o treino de higiene.

Treino de higiene

Coelho de estimação
Coelho de estimação
Fotografia: Wikimedia Commons
A maioria dos coelhos habitua-se facilmente a não fazer as suas necessidades fora da gaiola, se seguirmos algumas regras:
  1. Deixar o coelho ambientar-se à gaiola um ou dois dias sem o retirar e verificar qual o canto que escolhe para urinar;
  2. Colocar o WC no local que ele escolheu;
  3. Quando à solta, se estiver a urinar no local errado levar para a gaiola e fechá-lo;
  4. Quando à solta deve ter sempre fácil acesso ao WC;
  5. Se o animal fizer necessidades no local errado, nunca usar lixívia para lavar, já que os coelhos gostam do cheiro e voltam a urinar onde foi limpo. Substitua a lixívia por vinagre ou limão e de seguida lave com um detergente normal;
  6. Esperar sempre algumas fezes espalhados pela casa, principalmente quando o coelhinho ainda é novo.
Nem todos os coelhos aprendem a usar o WC, nem é tão facil como nos gatos. Em 38 coelhos meus, 3 deles nunca aprenderam.
Para manter o seu coelho limpo, também é importante levá-lo a aceitar, desde cedo, a escovagem, o corte das unhas e o barulho do secador (para o caso de ser necessário dar banho ao seu coelhinho), mas abordarei mais exaustivamente este assunto numa nova oportunidade.

Treino de obediência

Nem sempre um coelhinho é aquela bolinha de pelo fofinha e meiguinha. Nunca deve ser permitido que o nosso animal nos mordisque as mãos, nos morda ou ameace, batendo com as patas de trás sempre que invadimos o seu território.
Os coelhos são animais bastante territoriais, logo esse tipo de comportamento não deve ser potenciado. Deve ser, a meu ver, imediatamente castigado sempre que assuma qualquer uma dessas atitudes.
Quando já temos em casa um animal agressivo, aconselho a consultar o máximo de informação que nos ajude a tornear esses comportamento, tal como é explicado por quem sabe mais que nós (em inglês):

A esterilização de coelhos domésticos

Coelho e gato doméstico

Embora não se fale frequentemente da esterilização de coelhos no nosso país, há que referir que esta se encontra generalizada no resto da Europa, para evitar problemas de saúde, comportamentais e combater o problema do excesso de população que leva ao abandono a aos maus-tratos dos animais.
No caso dos coelhos, a esterilização no macho tem pouca influência em termos de saúde, mas na fêmea evita, como é óbvio, o cancro do útero e as gravidezes não planeadas.
No caso do temperamento do animal, a esterilização tem muitos benefícios, já que por norma, os filhotes de coelho são todos meiguinhos, mas quando chegam à maturidade, todos os traços de personalidade se acentuam e começam os primeiros problemas (muitas das pessoas descobrem aqui que o seu coelhinho afinal não é o coelhinho da páscoa). Especialmente se for feita antes da maturidade sexual, a esterilização resolve a maioria dos problemas de agressividade nos coelhos.
A esterilização geralmente melhora os hábitos dos coelhos relativamente à higiene, ou seja, não tendem a marcar território depois da mesma.
Em termos de problemas associados à esterilização e tendo em conta a realidade do nosso país, há que referir que tem os mesmos perigos associados a qualquer outra intervenção cirúrgica, sendo por isso necessário tomar uma decisão ponderada acerca deste assunto.
Também temos de ultrapassar o problema de falta de experiência dos veterinários assistentes, que não se tratando de um problema maior, temos de o considerar ao tomar a nossa decisão. Para mim o maior problema ainda é o equipamento da maioria dos hospitais veterinários, que na maioria dos casos não apresenta condições mínimas para a cirurgia a mamíferos de pequeno porte, estando mais adaptados a animais de estimação mais comuns como os cães e os gatos.
Por isso, há que escolher bem o local onde vamos sujeitar o nosso bichinho a uma intervenção importante, especialmente se se tratar de uma fêmea.
Por fim é só desfrutar da nossa nova companhia. Boa sorte!

Fonte: variados, mais um site português sobre animais... (adaptado)

Gatos com um olho de cada cor? Saiba mais...

Em uma condição chamada heterocromia completa, a totalidade da íris de um olho tem uma cor diferente da íris do outro olho. Heterocromia parcial, por sua vez, ocorre quando uma parte de íris é de uma cor diferente do resto da íris de um único olho.
A forma completa de heterocromia se destaca por sua beleza intrigante. Um olho pode ser azul, enquanto o outro podei ser verde, amarelo ou âmbar.

Esta variação na cor dos olhos não é considerado uma doença. Isto pode ocorrer em gatos que tiveram alguma doença ou lesão, e naqueles que possuem o gene branco dominante (epistático) ou o gene das manchas brancas.
O gene de melanina pára de formar pigmento numa das íris. Raças puras como o Van e Angorá turcos são propensos à mutação genética.

Alguns dos gatos com olhos de suas cores são surdos, mas a maioria não. Sessenta a 70 por cento dos gatos podem ouvir, mas os gatos brancos com um ou dois olhos azuis são mais predispostos à surdez genética.

Em algumas exposições de cães, a variação na cor dos olhos pode ser considerada um fator negativo, ao contrário dos gatos, que são muito premiados por essa condição.

Na Turquia, o Jardim Zoológico de Ankara e o o governo apoiam a criação de gatos da raça pura angorá branco que tenha um olho azul e o outro âmbar desde 1917. A lenda também diz que o gato do profeta Maomé, Muezza, tinha um olho de cada cor.

Todos os gatinhos nascem com olhos azuis que mudam de cor ao longo dos primeiros dois meses de suas vidas.


O Van Turco é um gato bastante interessante e especial, uma boa alternativa para um gato de família que certamente irá agradar a todas as pessoas com seu sorriso simpático e sua expressão amistosa. Procura sempre agradar a todos os integrantes da casa e por este motivo está considerado como um dos felinos mais queridos de todas as raças por seu comportamento dócil e muitas vezes sem reação. Conheça a seguir um pouco mais deste exemplar de gatinho que certamente irá renovar as energias de sua casa como todo o animal de estimação.
Van Turco

Origem

Van TurcoO gato da raça Van Turco é originário das regiões do lago de Van, onde existem os altos planaltos ao leste da Turquia. Acredita-se que a sua origem venha dos gatos da raça Angorá turcos que foram aos poucos se adaptando àquela região diferenciada do lago Van. É certamente uma das poucas ou quase únicas raças naturais do mundo, onde somente a natureza teria sido responsável por realizar esta bela seleção. Os gatos da raça Van Turcos, do contrário de seu primo Angorá Turco possuem marcações bastante diferenciadas tanto em sua cabeça como em sua cauda.
Esta raça teria sido descoberta pelo naturalista francês que viajava pelo país Lotin de Val em 1856, onde importou a raça para a Europa ainda no século XIX. A frança por sua vez recebeu os primeiros exemplares do felino na década de 30 apesar disto a criação não teve uma evolução. Foi somente no ano de 1955 que a fotógrafa inglesa Laura Lushington começou a realizar uma criação em série a partir de um casal que ela ganhou em uma viagem á Turquia.
Aos poucos com a finalidade de aumentar o plantel da raça, conseguiu importar mais alguns gatos, estes tiveram que permanecer meses em observação e também isolamento antes de poderem entrar no país. Foi então que começou o início das seleções e criações desta raça na Inglaterra onde o grande objetivo era certamente a tornar mais sociável. Foi só a partir do ano de 1969 que a quarta geração dos gatos foi reconhecida pela GCCF e logo depois pela FIFE, o que pode disponibilizar a raça um reconhecimento internacional.
O primeiro exemplar da raça campeão se chamava Alanya. Foi então somente a partir dos anos 80 que os Estados Unidos descobriram esta maravilhosa raça de felinos. Ele teria sido importado por Bárbara Reark da Flórida e teria sido logo reconhecida a raça pela TICA e também a CFA.
A raça apesar de toda esta história continua bastante rara no mundo inteiro. Na França, por exemplo, é possível se encontrar apenas 4 ou 5 criadores da raça Van Turco e isto se deve exclusivamente a pouca divulgação da raça e do fato de que suas ninhadas eram mínimas, de apenas dois filhotes. Também não aceitam acasalamentos com outras raças.

Características

O gato da raça Van Turco é um gato considerado de porte médio, rústico e também bastante musculoso, principalmente os machos. A sua cabeça é em forma de cunha, e conta com orelhas que são bastante aprumadas, grandes e retas, implantadas razoavelmente próximas a um nariz longo. Seu nariz e as almofadas de suas patas são em tons de cor de rosa, e o Van Turco se diferencia do Angorá Turco por ser um exemplar mais pesado, e claro por suas marcações características.

Pelagem

Van TurcoUma das características sem dúvida alguma mais marcante do gato da raça Van Turco é a sua marcação, estes gatos apresentam uma pelagem de base branca, contando com marcações que possuem tonalidades ruivas na cauda e na sua cabeça. Na cabeça se forma um desenho especial, são duas manchas ruivas, separadas por uma listra branca, formando assim um V invertido. A cauda deverá ter o formato de um penacho e é completamente ruiva. Todos os exemplares deverão ainda apresentar anéis de ruivo mais intenso no seu rabo.
É possível ainda se encontrar exemplares com algumas manchas no corpo, mas nunca deverão ter mais do que 20% do corpo ruivo. Esta marcação é tão característica que quando estão presentes em outras raças é chamado de Van. Se este tipo de marca por exemplo, for apresentado em um gato da raça persa, teremos um gato considerado persa van.
Suas cores tradicionais são os tons de auburn onde o corpo é branco e possui uma marcação vermelha. Apesar disto é um pouco comum encontrar exemplares da raça Van Turco com uma marcação creme, azul, preta, escama de tartaruga, bicolor ou ainda em tabby. Na Inglaterra apenas os exemplares de cores auburn e creme são permitidos. Os filhotes poderão ainda apresentar marcações tabby que com o tempo tendem a desaparecer.
Sua pelagem sempre irá se apresentar de forma semilonga, sedosa, sem subpelos e ainda impermeável. Seus grandes olhos poderão ser azuis, âmbar ou ainda um de cada cor, sempre delineados de cor de rosa, formando sempre um par perfeitamente harmonioso com a sua pelagem. E com isto, pela ausência dos seus subpelos o Van não apresenta grandes quedas de pelo. É interessante apenas os escovar nas épocas que ocorrem uma rápida troca de pelos uma vez por ano.

Temperamento

Van TurcoO gato da raça Van Turco é um gato que costuma ser afetuoso e inteligente, qualquer tipo de comportamento diferente disto certamente é caracterizado pela falta de cuidado do seu dono. Em alguns casos no temperamento convencional dos gatos Van Turco, eles podem ser muito agressivos com outros gatos, e as fêmeas poderão até mesmo serem agressivas com os machos durante o acasalamento, podendo em algumas vezes até mesmo o dificultar.
O gato da raça Van Turco é extremamente ativo, muito mais do que os siameses. E devido a esta atividade os gatos brincam com tudo, desde um pedaço de papel, a chave do carro, uma água que ficou acumulada em algum lugar. Estas atividades fazem com que eles gastem bastante energia e precisem de uma alimentação que seja substancial para o seu tamanho. São bastante fáceis de treinar tanto para buscar como para trazer objetos.
Os felinos desta raça costumam também apresentar temperamento bastante reservado, é um gato que não gosta de ser pego no colo, e nem mesmo de abraços apertados podendo até mesmo dar uma boa mordida em quem fizer isto com ele. Ele irá demonstrar seu afeto esfregando a cabeça em sua perna.
Uma situação muito importante, é que se caso o proprietário deste gato queira passear com ele é importante os ensinar a andar de coleira desde filhotes. Por não gostarem de brincadeiras exaltadas e também abraços apertados não é uma raça indicada para conviver com crianças. E se eles se sentirem incomodados deverão revidar com unhadas. São gatos que vivem muito bem em apartamentos.
Um fator bastante interessante sobre esta raça é que o Van Turco não tem medo de água. Por ser originário da região do lago Van, ele teve que perder este medo para que pudesse assegurar a sua sobrevivência. Alimentavam-se de peixes do lago devido a ser o único alimento da região e algumas lendas dizem que eles chegavam até mesmo a nadar no lago Van.

Saúde

Van TurcoA raça destes felinos se adaptam em ambientes mais fechados, porém sua característica natural exige locais mais abertos para que possam brincar e se divertir, desta forma estarão felizes e gastarão sua energia, por isso é importante não o deixar em ambientes pequenos ou apartamentos, já que poderá desenvolver uma profunda tristeza e ainda acabar adoecendo devido a isto.
A raça possui uma saúde de ferro, e um dos poucos problemas que são associados a este gato é a surdez em exemplares de olhos azuis, que acontece em um ouvido, ou em gatos que tem coloração dos olhos diferentes, que podem ser surdos dos dois ouvidos. O único mal existente de origem genética conhecido é o chamado Pectus Excavatum, ou seja, um problema de coluna, que gera uma angulação incorreta das costelas pressionando assim seu pulmão e o seu coração, podem provocar dores no peito e em casos mais graves levar o seu gato a óbito. Existem tanto tratamentos como cirurgias que poderão resolver este tipo de problema.
Qualquer comportamento estranho vindo do felino, seja ele a rispidez de tratamentos ou mesmo ataques que acontecem do nada, devem ser observados, pois o seu gato poderá estar com algum tipo de problema de saúde. E por este motivo deverá ser levado ao veterinário para que ele possa dar um diagnóstico preciso quanto a este tipo de problema.
A visita ao veterinário deverá ser realizada pelo menos duas vezes ao ano para que ele possa visualizar todas as situações e tudo o que acontece com o seu felino além de mostrar o que poderá ser feito de melhor para que seu gato viva feliz. Com todas estas informações certamente você terá um exemplar de Van Turco bonito, sedoso e que irá chamar a atenção de todas as pessoas que forem na sua casa.

Ficha Técnica do Van Turco

Nome Original Van Turco
País de Origem Turquia
Porte Médio
Características Físicas Cabeça: forma de cunha. Orelhas: aprumadas, grandes e retas.
Peso médio Macho - 3 a 8 kg • Fêmea - 3 a 8 kg
Expectativa de Vida 15 a 20 anos
Cor da Pelagem Branca com uma marcação vermelha.
Tipo da Pelagem Semilonga
Temperamento Afetuoso, inteligente, reservado e brincalhão.
A

Top 10 melhores helicópteros de combate

1° Lugar: Mi-24/35
Sem dúvida, ainda sendo fabricado após 39 anos de serviço, com 56 países usuários pelo mundo afora e 24 guerras no histórico, o Mi-24 é o melhor helicóptero de combate de todos, pois além do reconhecimento de campo, apoio aéreo e a destruição de tanques e blindados, o Mi-24/35 ainda possui a capacidade de resgate, limitada a apenas 8 pessoas, mas em comparação a todos a seguir é notável, pois os outros tem somente a função de combate. Hoje a produção do Mi-24/35 já ultrapassou a casa das 2000 unidades e dessas 360 ainda servem na Rússia, seu país de origem. O Mi-24 é o único helicóptero de ataque utilizado pela ONU e o modelo para exportação Mi-35 é o único do tipo a operar a serviço da FAB.
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2º Lugar: Kamov Ka-50/52
Apesar de só existirem 27 helicópteros desse tipo somente a serviço das Forças Especiais Russas, dei ao Ka-50/52 o 2° lugar pois ele dentre todos os helicópteros de combate tem a capacidade de ejetar as pás e em seguida ejetar o piloto e co-piloto, sua concepção única de rotores coaxiais fazem com que os 4800 hp de potência das duas turbinas sejam 100% aproveitados, diferente dos modelos convencionais onde cerca de 30% da potência é destinada a movimentação do rotor traseiro. O Ka-50 está operacional na Rússia desde 1995 e sua última versão, o Ka-52 é operacional desde 2008. Testes foram realizados com esse helicópteros em regiões montanhosas de grande altitude e temperaturas abaixo dos 30°, onde nenhum outro helicóptero  tem capacidade de operar. O Ka-50 mostrou sua eficácia em combate da Guerra da Chechênia contra as forças dos rebeldes separatistas. O Ka-52 será o helicóptero de ataque baseado nos novos navios da Classe Mistral que entrarão em serviço na VMF a partir de 2015, ele substituirá o atual Ka-29 que por ter um uso limitado não o coloquei na lista.
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3° Lugar: Mi-28
Escolhido desde 2006 para ser o sucessor do Mi-24 nas Forças Armadas Russas, o Mi-28 merece a 3º colocação pois tem uma ligeira vantagem em desempenho, blindagem, razão de subida e armamento sobre o seu concorrente americano o AH-64 Apache. Mesmo tendo somente 48 exemplares em serviço, o Mi-28 utiliza o mesmo sistema de propulsão do Mi-24/35 e consequentemente o mesmo do Mi-8, que é o mais utilizado e produzido (até hoje) dentre todos helicópteros militares no mundo. Se ele é o escolhido para substituir o nº 1 nada mais justo que a 3º colocação.
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4º Lugar: AH-64 Apache
Sem dúvida o Apache é dentre os helicópteros ocidentais o melhor, apesar de ser amplamente divulgado pela mídia, dei ao Apache o 4° lugar pois ele tem um desempenho ligeiramente inferior aos 3 citados acima e seus aparelhos eletrônicos como miras óticas, infra vermelha e noturna também estão disponíveis nos modelos russos. O Apache é um bom helicóptero, mas deve se levar em consideração que o US ARMY necessitava da substituição desse modelo, pois na década de 90 seu sucessor foi desenvolvido. O programa RAH- Comanche tinha a intenção de superar o Apache e se equiparar em desempenho ao Kamov Ka-50, porém foi cancelado devido à falta de verbas. O Apache está em serviço a 25 anos, participou de 8 guerras, é usado por 12 países e sua produção chegou a casa de 1164 unidades.
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5º Lugar: AH-1W Super Cobra
O AH-1W Super Cobra é a evolução do AH-1 Cobra, então não seria justo que o Cobra viesse antes dele. De desempenho ainda inferior ao Apache, o Super Cobra é o atual helicóptero de ataque do USMC. Seu desempenho limitado deve-se ao fato dessa aeronave ser um modelo "embarcado", isto é, transportada por navios de desembarque, então ela obrigatóriamente deve ser menor e mais leve. Já o Apache é limitado apenas pelo custo operacional e de produção, pois opera a partir de bases terrestres. O Super Cobra em seus 25 anos de operação a serviço do USMC, que conta com 167 unidades, já participou de 4 guerras e atualmente está sendo substituído pelo AH-1Z Viper, a evolução do Super Cobra.
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6º Lugar: AH-1 Cobra
O Bell AH-1 Cobra é o helicóptero de combate que está a mais tempo em serviço (40 anos) e foi o pioneiro de sua categoria em todo mundo. Apesar de possuir um desempenho abaixo dos modelos a seguir, o Bell Cobra deu origem a mais dois modelos (Super Cobra e Viper) já participou de 9 guerras e sua produção chegou a 1104 unidades. Hoje o Cobra não é mais operado pelos EUA (seu fabricante) mas ainda é utilizado por 4 países.
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7° Lugar: Eurocopter Tiger
O Tiger é o helicóptero de ataque padrão para a União Européia, hoje o modelo é utilizado por 4 países e sua produção chega a 51 unidades. O Tiger está em serviço a 8 anos, o histórico de combate ainda é limitado, pois de 3 halicópteros deslocados ao Afeganistão em 2009, um foi perdido em acidente em fev/2011. Hoje algus Tiger operam a partir do navio de desembarque francês Tonerre em apoio às tropas que lutam na Líbia.
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8º Lugar:  CAIC WZ-10
O CAIC WZ-10 é o novo helicóptero de ataque da China, que nunca operou modelos similares. Com 8 unidades e um ano de serviço ainda é cedo para determinar sua eficácia, porem como os concorrentes americanos e russos, o WZ-10 opera toda a gama de sensores e armas dos "primeiros da lista", e levando em consideração a capacidade superior da China em produção, em breve certamente o WZ-10 vai dar o que falar.
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9º Lugar: Agusta A129 Mangusta 
O projeto do Mangusta teve início em 1980, quando a Itália o produziria junto com a Alemanha, que desistiu da joint venture logo em seguida. Já em 1986, a Inglaterra e a Holanda também se interessaram, porém seu desempenho limitado fez com que os outros países escolhessem o Apache. Eu não achei justo colocá-lo em 10º pois o Mangusta após 21 anos a serviço o Exército Italiano já foi utilizado em missões na Macedônia, Angola e Somália. Três Mangusta foram mobilizados durante a retirada das tropas italianas do Iraque, mas não entraram em combate e atualmente 12 deles estão no Afeganistão. Sua produção chegou a 60 unidades das quais 56 são operadas atualmente pela Itália.
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10º Lugar: Denel AH-2 Rooivalk
O Denel AH-2 Rooivalk é o maior dentre todos helicópteros de combate, sendo 1,23 m maior que o Mi-24, porém ao contrário do russo, o Rooivalk não possui capacidade de carga interna. Seu desempenho geral não justifica suas grandes dimensões, por isso dei a ele o 10º lugar. O helicóptero é um projeto Sul Africano que já está em serviço a 12 anos. Hoje a força aérea da África do Sul conta com 11 Rooivalk, que ainda continua em produção limitada.
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Helicópteros que não entraram na lista:
Kawasaki OH-1: O modelo japonês de reconhecimento tem peso, desempenho e potência muito inferior aos demais, apesar de ser armado ele não possui um canhão fixo e não creio que possa ser considerado um helicóptero de combate.
Kamov Ka 29: Apesar de ter sido usado na Guerra da Chechênia, o Ka-29 não é mais fabricado desde 1996 e possui um uso limitadíssimo. Sua quantidade em serviço ativo também é questionada, além do fato do modelo não possuir um canhão e sim uma metralhadora rotativa de 6 X 7,62 mm.
Helicópteros de ataque derivados de modelos civis: Não possuem manobrabilidade e desempenho comparáveis aos modelos desenvolvidos especialmente para combate.
Helicópteros de ataque em desenvolvimento: É impossível comparar um modelo em desenvolvimento a um modelo de eficiência comprovada.
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Tabela comparativa com os principais dados dos top 10
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Fonte: Tecnologia Militar e Aeronáutica

Top 10 os melhores aviões de combate

Apesar de controverso e polêmico, o Top 10 dos aviões de combate envolvem uma série de fatores, desde tecnologia, quantidade em serviço, experiência de combate e preço. Vou abordar nessa postagem somente os aviões de superioridade aérea, de categoria média/pesada, principais dos grandes produtores e usuários. 
Veja também se interessar: Os maiores aviões de combate
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1° Lugar: Lockheed Martin F-22 Raptor
Sem dúvidas o melhor avião de combate da atualidade é o Lockheed Martin F-22 Raptor, pois com sua tecnologia stealth é muito mais difícil de ser detectado que qualquer outro modelo de aeronave de combate. Por ser uma aeronave furtiva, ele tem como se aproximar de seus adversários antes de ser detectado e lançar seus 6 mísseis AIM-120 AMRAAM cada qual com 180 km de alcance. O desempenho do Raptor é ainda otimizado pelo radar AN/APG-77 com 400 km de alcance máximo.
Porém como nada é perfeito, o Raptor tem alguns problemas devido à utilização da tecnologia stealth, além do altíssimo preço e complexidade operacional, o Raptor aumenta seu RCS (seção transversal de radar) quando abre a baia de armas para disparar seus mísseis, perdendo assim parte de sua furtividade. Para manter sua seção reduzida de assinatura por radar de 0,01m² o Raptor deve permanecer totalmente limpo, isto é, com o trem de pouso recolhido, com a baia fechada e sem tanques ou mísseis externos.
Devido as duas baias internas, o Raptor perde espaço para combustível interno, sendo assim em missão real de combate, o Raptor deve utilizar dois tanques auxiliares externos, como pode ser visto na foto acima e aqui. Mesmo com os dois tanques externos seu alcance ainda é o menor dentre os Top 10 dessa lista. Com os tanques externos de 2270 litros, a assinatura do Raptor cai significativamente perante os novos radares russos Irbis-E e BARS.
É importante dizer também que sua furtividade é relacionada à detecção por radar, pois sua assinatura infra vermelha é igual a de outras aeronaves de combate. Em pós combustão um Raptor pode ser atingido por um míssil russo Vympel R-27ET a 120 km de distância.
Mesmo com a tecnologia do super cruise, que permite o Raptor atingir velocidade supersônica sem o uso de pós combustão, o motor ainda emite calor, hoje mísseis mais avançados de médio e curto alcançe são sensíveis ao ponto de "enxergar" alvos do tamanho de um cigarro aceso. Devido ao alto custo de produção e operação, o Raptor parou de ser produzido em 2009, mesmo com a encomenda ainda incompleta. Hoje os EUA operam 167 F-22, apesar de ainda controversa, a continuidade de sua produção ainda é discutida pelo governo e militares.
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2° Lugar: Sukhoi Su-35S
O Su-35S é o mais novo avião a entrar em serviço na VVS, seus aviônicos e armamentos são os mesmos do PAK-FA, porém o Su-35S possui a capacidade de transportar até 12 mísseis do tipo "dispare e esqueça" (radar ativo) e a super manobrabilidade, características não comuns a aeronaves stealth. A VVS tem operacional hoje 3 Su-35S de uma encomenda de 48 unidades do primeiro lote. Suas características e desempenho são otimizadas para burlar a tecnologia stealth, tendo em vista que um Raptor limpo e sem o uso de pós combustão é "visto" por seu radar a 90 km de distância e um bombardeiro estratégico B-2 Spirit a 165 km. O Su-35S será o adversário do futuro F-35 Lightning II, porém muito mais barato, armado e manobrável.
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3° Lugar: Sukhoi Su-30
Mesmo não sendo um "caça puro" o Sukhoi Su-35 é um aversário muito perigoso à qualquer outro oponente, pois suas características de caça foram herdadas de seu antecessor o Su-27. Criado como aeronave multifuncional otimizada para ataque o Su-30 tem como objetivo principal a exportação, para substituir tanto os caças como intercepatores e aviões de ataque. Com seu radar Phazotrom N010 Zhuk-27 na versão da VVS ou N011M BARS nos modelos de exportação, o Su-30 tem capacidade de localizar alvos de grande porte até 350 km de distância, monitorar 15 alvos e atacar 8 simultâneamente com seus mísseis Vympel R-27ER ou R-27AE com 170 km de alcance.
Hoje após 15 anos de sua introdução em serviço na VVS o Su-30 já conta com 10 usuários e cerca de 350 unidades em serviço com mais de 200 encomendas devido a seu preço acessível se comparado a outras aeronaves inferiores que descreverei a seguir.
Apesar de não possuir uma velocidade e razão de subida digna de um caça, o Su-30 tem a mesma fuselagem do Su-27UB e com a adição de canards auxiliares o tornam o mais manobrável dentre todos os caças da atualidade. Essa característica lhe proporcionou um desempenho em combate superior a aeronaves puramente caças como os F-15C Eagle e a aeronaves menores otimizadas para superioridade aérea como os Eurofighter Typhoon em missões de combate simulado durante exercícios militares realizados pela Força Aérea Indiana em conjunto com a USAF e a RAF.
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4° Lugar: Boeing F/A-18E Super Hornet
A aeronave naval multifuncional Boeing F/A-18E derivada do McDonnell Douglas F/A-18 é sem dúvida o avião mais bem armado para combate aéreo dos EUA. Por ser um avião embarcado, seu desempenho é relativamente limitado, assim como sua manobrabilidade, porém a combinação de 10 AIM-120 AMRAAM com quase 500 unidades em serviço e o custo unitário de US$ 55 (milhões) o tornam o mais eficaz avião de combate ocidental.
Diferentemente do Raptor e do F-15 Eagle, sua produção ainda continua sem previsão de encerramento, tanto para a US Navy como para a Royal Australian Air Force. O F/A-18E Super Hornet possui também uma versão para guerra eletrônica nomeada de E/A-18G Growler que também continua em produção. Sem dúvida dentre os "pré eleitos" para o programa FX da FAB, o Super Hornet é a melhor opção pensando em desempenho e poder de fogo para nosso país.
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5° Lugar: Sukhoi Su-27
A primeira aeronave concebida com o conceito de superioridade aérea na URSS ainda é temível por sua combinação de desempenho, manobrabilidade e armamento. Com 650 unidades servindo 11 países o Su-27 acumula 27 anos de serviço, sendo o mais antigo e de maior quantidade em serviço de todas as aeronaves de superioridade aérea no mundo. Seu projeto se iniciou com a necessidade da Força Aérea Soviética de possuir uma aeronave superior ao F-15A americano, assim o Su-27 recebeu uma capacidade de manobra, radar e armas superior ao adversário. Seu design otimizado para combate é até hoje empregado em novos aviões em produção tanto na Rússia como na China. Hoje devido ao emprego da tecnologia stealth pelos EUA, o Su-27 que ainda continua em produção, tem seu novo e mais letal modelo, o Su-27SM2 que com novos motores, armas, radar e aviônicos o tornam muito próximo do Su-35S e superior em combate a qualquer modelo ocidental de tecnologia não furtiva.
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6° Lugar: McDonnell Douglas F-15C Eagle
Visto por muitos como o melhor caça do mundo por ser a aeronave de superioridade aérea com o maior número de missões e vitórias em combate, o F-15C apesar de seus 26 anos de serviço ainda é uma excelente aeronave. Quando seu desempenho foi testado junto a alguns Su-27 conseguidos pelos EUA de algumas repúblicas da URSS na década de 90, se mostrou relativamente inferior, daí surgiu a proposta de substituí-los totalmente pelo F-22 Raptor, mas com a complexidade operacional do Raptor e a crise financeira americana, o F-15C ainda será a base da defesa aérea dos EUA por muitos anos. Mesmo com sua produção encerrada, o Departamento de Defesa dos EUA divulgou que pretende ainda manter 178 dos atuais 367 F-15C em serviço para além do ano 2025, pois seu custo operacional é baixo pelo desempenho que ele oferece. Esses aviões serão atualizados com novos aviônicos para se equipararem aos modelos mais novos e avançados.
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7° Lugar: Eurofighter Typhoon
Em serviço desde 2003, o Eurofighter Typhoon já atinge a quantidade de 224 unidades produzidas, servindo a 6 países. O Typhoon possui uma gama de aparelhagem eletrônica e materiais compostos estruturais que o colocam em posição a altura de seus rivais russos e americanos. Concebido para ser uma aeronave multifuncional o Typhoon transporta todo tipo de arma tática utilizada pelos países da União Européia. Devido a seus possantes motores e seu tamanho e peso reduzidos, o Typhoon é o caça ocidental com maior razão de subida.
Mesmo sendo pequeno, o Typhoon mostra sua grande capacidade de carga na foto acima. Apesar de ainda utilizar como arma principal para combate aéreo o AIM-120 AMRAAM de fabricação norte americana, um novo míssil está sendo desenvolvido pela UE para equipar essas máquinas. O MBDA Meteor terá 20% de alcance a mais que o AIM-120 se aproximando assim mais do alcance dos mísseis russos. O Typhoon receberia uma colocação melhor dentre os Top 10 se não fosse dentre os caças não stealth o mais caro.
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8° Lugar: Mikoyan Mig-31
De aparência velha e obsoleta, o Mikoyan Mig-31 engana muita gente, pois mesmo não tendo uma boa razão de subida, sua combinação de radar, velocidade e alcance dos mísseis é imcomparável a qualquer aeronave de combate em serviço atualmente. O primitivo radar Zaslon-M de limitada eficácia contra aviões de RCS reduzido ainda é capaz de localizar alvos de grande porte como bombardeiros B-52H e B-1B tanto quanto aeronaves sentinelas (AWACS) E-3 Sentry a 400 km de distância. Seus mísseis R-33 tem um alcance máximo de 228 km foram utilizados com êxito na Guerra da Chechênia.
Mesmo não tendo a manobrabilidade como característica, o Mig-31 é o mais rápido dentre os atuais aviões de combate. Devido a sua idade avançada, hoje os Mig-31 em serviço passam por um upgrade, como parte da modernização a aeronave receberá novos aviônicos e um novo míssil (R-37) que durante testes em 1994 atingiu alvos a 300 km de distância. Apesar da lenta reforma das 177 unidades em serviço ativo, a Rússia ainda mantém um estoque de mais de 100 unidades na reserva. Alguns modelos já modernizados com a dsignação de Mig-31BM podem utilizar mísseis Kh-31P anti radar para supressão de defesas inimigas.
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9° Lugar: Sukhoi Su-33
O Su-33 é a atual aeronave de superioridade aérea naval da VMF (marinha russa), com somente 24 aeronaves a bordo do porta aviões Almirante Kuznetsov, o Su-33 merece entrar na lista dos Top 10 por utilizar o poderoso míssil Vympel R-27EM, que mesmo sendo de orientação semi-ativa, atinge alvos a 170 km de distância. Sua fuselagem e motorização são os mesmos dos primeiros Su-35 porém otimizados para pouso, decolagem e estocagem dentro de porta aviões.
Como curiosidades, o Su-33 é de todos os caças o que possui maior razão de subida e a única aeronave tática no mundo capaz de operar um míssil nuclear supersônico. A combinação Su-33 + 3M80 Moskit é o pesadelo de qualquer navio de guerra atual.
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10° Lugar: Dassault Rafale
O Dassault Rafale é o substituto dos famosos Mirage, que serviram não só a França mas dezenas de outros países em várias guerras a partir da década de 60. É indiscutível que a larga experiência em combate dos Mirage foi transformada em tecnologia e aplicada ao Rafale. Porém como todo produto francês tem suas controvérsias, pois dados do fabricante relatam que o radar do Rafale pode rastrear até 40 alvos simultâneos e que sua capacidade de carga é de 9,5 t, maior que a de um F-15C. Certamente tais informações não condizem com a realidade.
Acima vê-se o Rafale em configuração de ataque e superioridade aérea, para longas distâncias, claramente se vê que a carga de aproximadamente 6500 kg é distribuída de forma "espremida" em sua minúscula fuselagem e asas. Nessa configuração, a aeronave se torna subsônica e sua capacidade de manobra cai a zero. O Rafale é um dos concorrentes do programa FX da FAB.
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Considerações gerais
Omiti dessa lista aeronaves como o Jian J-11 chinês, que é uma cópia do Sukhoi Su-27, o Saab JAS-39 Gripen, o F-16 Fighting Falcon e o Mitsubishi F-2 por terem somente um motor e não se equipararem ao desempenho de nenhum dos Top 10 e por último o Mig-29, que é relegado à execução de funções secundárias.
Na tabela acima tem os dados principais e mais relevantes dos Top 10

Fonte: Tecnologia militar e aeronáutica